Dama da noite


Dama da noite

Dama da noite
Esplêndida por excelência
Recoberta pela doce luz
Da noite sombria de verão
Enigmáticos olhos avermelhados
Que transbordam o desejo penetrante
Tão loucamente expressado
Em seus movimentos
Dançantes e encantadores
Branca como sonhos
De mortos reanimados
Seu corpo extremesse
Com a enebriante vontade
Inalando o belo perfume
Esalado por um coração pulsante
Sua boca saliva
Obcecada com o correr do sangue
Entrega-se a noite vil
Eliminando sua embriagante obcessão


Poema inspirado pelo poema Condessa da noite de Alexandre Gabriel
 

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