Rosa de sangue
Rosa de sangue
Lá estava eu parada
Na imensidão do nada
E insignificância do tudo
Olhando o luar se esconder
Em minhas veias
Corria o sentimento
A raiva que a mim inflamava
Esquentando meu corpo
O amor que parodoxalmente
Me habitava lentamente
Acelerando meu coração
Paralisada me encontro
Apenas a luz do luar me ilumina
Esperava e esperava A nada se ressaltava
O vermelho vivo da rosa ao chão
Por algum motivo me chamou a atenção
Lembrando-me do seu corpo
Sumindo na escuridão
Peguei a pequena flor
Tão delicada
Assim como o tão belo amor
Em nosso corações
E assim como ele
Apertei-a despedaçando-a
Em minhas mãos
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